Quase uma em cada cinco crianças do país foram obrigadas a abandonar suas casas. Cerca de 1,8 milhão de pessoas seguiu para países vizinhos, como Etiópia, Quênia e Uganda, em consequência da guerra civil iniciada em 2013 no Sudão do Sul , pode se considerar como uma da maiores crises humanitária no mundo onde falta muito apoio para os refugiados .
Além disso, 1,4 milhão de menores de idade vivem em campos de deslocados dentro do país.
“O futuro de uma geração está realmente em jogo”, disse Leila Pakkala, do Fundo das Nações Unidas para a Infância.
“A horrível realidade de que quase uma em cada cinco crianças do Sudão do Sul foram obrigadas a abandonar suas casas ilustra como este conflito é devastador para os mais frágeis do país”, completou.
O Sudão do Sul conquistou a independência em 2011, mas dois anos depois explodiu uma guerra civil quando o presidente Salva Kiir acusou o vice-presidente Riek Machar de planejar um golpe de Estado.
A guerra rapidamente afetou todo o país e provocou fome em algumas regiões no início de 2017.
“Nenhuma crise atual de refugiados me preocupa mais que a do Sudão do Sul”, disse Valentin Tapsoba, diretora para a África do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).
Dezenas de milhares de pessoas morreram no conflito, incluindo mais de mil crianças, de acordo com a ONU.
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