Parlamentares reforçaram nesta terça-feira, após a divulgação lista do ministro Luis Edson Fachin, a articulação para aprovar a lista fechada para a eleição de 2018. O modelo é criticado e polêmico. Pela lista fechada, o eleitor não votará mais no candidato. Mas, sim, em uma lista que será ordenada pelos caciques partidários.

 

Ontem à noite, o assunto foi tema de conversa em Brasília entre políticos que estão na lista de Fachin. Na avaliação de parlamentares ouvidos pelo blog, o objetivo principal, a médio prazo, é sobreviver politicamente: se reelegerem. Com isso, garantirão o foro privilegiado. Eles consideram que o STF- que julga casos com foro- tem um ritmo mais lento do que a primeira instância para julgar processos.

 

Devido ao estrago político com a Lava Jato, eles defendem a lista fechada sob argumento de que ela seria uma campanha mais barata. Mas, no bastidor, o modelo passou a defendido pelos parlamentares como uma tábua de salvação eleitoral após o avanço das investigações da Lava Jato.

 

Além disso, como o blog publicou ontem, o Congresso quer aprovar até setembro um fundo exclusivo público, bilionário, para pagar as despesas de campanhas já em 2018.