Com os avanços das demandas da Procuradoria Geral da República(PGE) sobe o comando Rodrigo Janot que deve entregar o cargo em setembro, foi produzido 83 inquéritos que o Supremo Tribunal Federal (STF) através do ministro Edson Fachin autorizou as investigações onde uma grande maioria está relacionada a falsidade ideológica ocorrida nas prestações de contas das megas campanhas eleitorais que foi delatada pelos os executivos e ex-executivos do Grupo Odebrecht ; fica a preocupação dos deputados , senadores e ministro como garantirem seu retorno em 2018 com a famigerada Lista Fechada que deve ser aprovado com a maior brevidade ;pois as eleições estão comprometida com está investigações que correm .
O Jornal Estadão teve acesso aos despachos do ministro Fachin , assinado eletronicamente no dia 4 de abril onde serão investigados o ministro do Tribunal de Contas da União , três governadores e 24 outros políticos e autoridades que apesar de não terem foro privilegiado estão relacionado aos fatos narrados pelos colaboradores.
Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht,cobrava propina para irrigar campanha do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A defesa do ministro-chefe da Casa Civil, representada pelo criminalista Daniel Gerber, afirma que todo e qualquer conteúdo de investigações será debatido exclusivamente dentro dos autos.
Qual a suspeita: Segundo depoimentos de Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Paulo Henyan Yue Cesena, ele recebeu 20 milhões vantagem indevida no período de 2008 e 2014, por suas condições como prefeito de São Paulo e ministro das Cidades. Segundo declarações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Roberto Cumplido, foi um dos beneficiários de vantagem indevida paga a agentes públicos em obras viárias de São Paulo em 2008.
O que ele diz: “O ministro confia na Justiça, ressalta que não teve acesso oficialmente às informações e que é necessário ter cautela com depoimentos de colaboradores, que não são provas. Reafirma que os atos praticados em suas campanhas foram realizados conforme a legislação.”
Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht,cobrava propina para irrigar campanha do PMDB envolvendo concessão de aeroportos.
O que ele diz: A assessoria do ministro informa que ele não vai comentar o assunto
Qual a suspeita: Segundo as delações de João Antônio Pacífico Ferreira, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Cláudio Melo Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, recebeu repasse não contabilizado de 200 mil a pretexto de doação eleitoral, quando era deputado federal. De acordo com o inquérito, ele agiu em defesa dos interesses da empresa no Congresso e é acusado de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e corrupção ativa.
Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, suspeito de receber 500 mil para financiar sua campanha para o Senado em troca de favores políticos.
O que ele diz: O ministro das Relações Exteriores diz que as acusações são mentirosas, mas que só vai comentar o tema após ter acesso ao pedido de inquérito.
Qual a suspeita: Segundo delação de Marcelo Odebrecht, recebeu 7 milhões da construtora em favor do Partido Republicano Brasileiro (PRB) para campanha eleitoral de Dilma Rousseff.
O que ele diz: “O ministro está à disposição da Justiça para prestar todos os esclarecimentos necessários, muito embora não tenha sido notificado oficialmente nem tenha conhecimento de nada daquilo que é acusado. Marcos Pereira agiu sempre dentro da lei enquanto presidente de partido, buscando doações empresariais respeitando as regras eleitorais, e esclarecerá não ter qualquer envolvimento com atitudes ilícitas”.
Qual a suspeita: Segundo os delatores João Antônio Pacífico Ferreira e Pedro Augusto Carneiro Leão Neto, da Odebrecht, suspeito de receber 12 milhões para campanha ao governo do estado do Mato Grosso. Segundo os delatores, o ministro tinha o apelido de “Caldo” dentro do sistema de propinas da empresa.
O que ele diz: “Lamento que meu nome tenha sido incluído numa lista de pessoas citadas em delações da Construtora Odebrecht, sem que eu tivesse qualquer possibilidade de acesso ao conteúdo para me defender. Me causa grande constrangimento ter minha honra e dignidade maculadas, numa situação na qual não sei sequer do que sou acusado. Mesmo assim, gostaria de esclarecer que: 1. Não recebi doações da Odebrecht para minhas campanhas eleitorais; 2. Não tenho ou tive qualquer relação com a empresa ou os seus dirigentes. 3. Tenho minha consciência tranquila de que nada fiz de errado.”
Qual a suspeita: Os delatores Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira afirmam ajudou para a campanha do ministro ao governo do Pará em 2014. A Odebrecht desejava atuar como concessionária da área de saneamento básico no estado.
O que ele diz: “Ele nega que tenha cometido ilegalidades; reafirma que todos os recursos que recebeu como doações para sua campanha em 2014 foram devidamente registradas junto ao TRE-PA, que aprovou todas as suas contas; esclarece que não tinha e não tem qualquer ingerência sobre a área de saneamento no município de Marabá; destaca sua estranheza com o codinome Cavanhaque, em toda sua trajetória política, Helder Barbalho nunca usou cavanhaque.”
Qual a suspeita: São dois inquéritos. No primeiro, segundo delação de Cláudio Melo Filho e João Antônio Pacífico Ferreira autorizou o repasse de R$ 1,2 milhão ao PMDB, via doação oficial ao partido, dos quais ao menos R$ 800 mil foram para a campanha de Renan Filho. No segundo, de acordo com delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, foram feitas doações a Renan Filho.
O que ele diz: Ele afirma que todas as doações recebidas na campanha foram rigorosamente dentro da lei, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.
Qual a suspeita: Segundo delações de Alexandre José Lopes Barradas, Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Ariel Parente e João Antônio Pacífico Ferreira, Robinson Faria é suspeito de ter recebido R$ 350 mil na campanha de 2010 (foi vice de Rosalba Ciarlini).
Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, suspeito de receber 2 milhões , sendo R$ 500 mil como doação oficial, a pedido do irmão, o senador Jorge Viana (PT)
O que ele diz: “Neste momento dantesco da vida nacional, parece que nenhuma linha fina separa a honra da desonestidade. Tenho um histórico de combate à corrupção como ativista político, senador da República e governador do Acre. Defendo a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime. Sobre a construtora Odebrecht, afirmo nunca realizou qualquer obra no Estado do Acre, portanto, nem sequer poderia ter aqui qualquer tipo de interesse escuso ou legal. Nunca me reuni com o senhor Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra envolvida na Operação Lava a Jato. Outra canalhice já tentou envolver o meu nome em ataque semelhante, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a minha inocência por unanimidade e a Procuradoria-Geral da República pediu o arquivamento do caso. As contas das minhas campanhas são públicas e foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra. Indignado, mas de consciência tranquila, reafirmo: estou longe dessa podridão, essa podridão está longe de mim.”
Qual a suspeita: De acordo com a delação de funcionários da Odebrecht, suspeito de receber 2 milhões para facilitar a conversão de medidas provisórias em lei.
O que ele diz: “Não tenho nenhuma informação sobre os nomes nem sobre os inquéritos. Os homens públicos têm que estar sempre atentos e sem medo de fazer os enfrentamentos que a vida a pública nos oferece. Vamos tocar a pauta do Senado naturalmente. Vamos tocar a pauta com naturalidade.”
Qual a suspeita: Citado em um dos inquéritos que tratam do senador Aécio Neves, suspeito de receber dinheiro em forma de doações de campanha eleitoral em 2009 e 2010.
O que ele diz: “Em toda sua trajetória, Anastasia nunca tratou de qualquer assunto ilícito com ninguém.”
Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, suspeito receber dinheiro em troca da aprovação de leis que interessavam a Odebrecht.
O que ele diz: “Sempre estive e sempre estarei à disposição da Justiça para prestar qualquer informação. Nas minhas campanhas eleitorais sempre atuei dentro da legislação e tive todas as minhas contas aprovadas.”
Qual a suspeita: Citado em cinco inquéritos, suspeito de receber vantagens indevidas em obras como das usinas de Jirau e fraudes em licitação em MG.
O que ele diz: A assessoria do senador informa, em nota, que ele “considera importante o fim do sigilo sobre o conteúdo das delações, iniciativa solicitada por ele ao ministro Edson Fachin na semana passada, e considera que assim será possível desmascarar as mentiras e demonstrar a absoluta correção de sua conduta”. A assessoria também afirmou que “é falsa e absurda a acusação de que Aécio teria participado de algum ato ilícito envolvendo a licitação ou as obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais”.
Qual a suspeita: Citado em quatro inquéritos, suspeito de pedir propina para campanha de governo do filho , para facilitar a implementação de leis de interesse da Odebrecht e pedir propina para facilitar obras da construtora no sertão alagoano.
O que ele diz: “A abertura dos inquéritos permitirá que eu conheça o teor das supostas acusações para, enfim, exercer meu direito de defesa sem que seja apenas baseado em vazamentos seletivos de delações. Um homem público sabe que pode ser investigado. Mas isso não significa condenação prévia ou atestado de que alguma irregularidade foi cometida. Acredito que esses inquéritos serão arquivados por falta de provas, como aconteceu com o primeiro”, diz, em nota.
Qual a suspeita: Segundo delações de Ariel Parente Costa, Alexandre Biselli, Cláudio Melo Filho, Fabiano Rodrigues Munhoz, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e João Antônio Pacífico Ferreira, em 2013, recebeu valores que totalizaram R$ 1,05 milhão por intermédio de Iran Padilha, indicado pelo próprio Bezerra.
O que ele diz: “A defesa afirma que não foi oficialmente comunicada, tampouco teve acesso à referida investigação. Fernando Bezerra mantém-se, como sempre esteve, à disposição das autoridades a fim de prestar quaisquer esclarecimentos que elas possam necessitar.”
Qual a suspeita: Segundo as delações de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, é suspeito de solicitar vantagens indevidas não contabilizadas para a campanha eleitoral de Helder Barbalho ao governo do Pará, em 2014.
O que ele diz: “Todos os recursos da minha companha de 2014 para o Senado Federal foram repassados pela direção nacional e estadual do Partido dos Trabalhadores e estão todos declarados nas prestações de contas junto ao TRE. A utilização desses recursos, empresas doadoras e doadores individuais, enfatizo, obedeceram estritamente às normas da legislação eleitoral em vigor daquele ano.”
Qual a suspeita: Segundo delações de Marcelo Odebrecht, Rogério Santos de Araújo, Márcio Faria da Silva, César Ramos Rocha, Hilberto Mascarenhas Alves da Silva Filho e Luiz Eduardo da Rocha Soares, é suspeito de solicitar vantagem indevida em um contrato superfaturado entre a empreiteira e a Petrobras. Ele é suspeito de ter recebido um pagamento de R$ 590 mil.
O que ele diz: Em nota, diz que “espera a conclusão de inquérito aberto há mais de dois anos pelo STF, e para o qual a Polícia Federal já se manifestou em favor do arquivamento – aguarda ter acesso aos novos documentos para reunir as informações necessárias à sua defesa”. “O senador, que já abriu mão de todos os seus sigilos, se coloca, como sempre o fez, à disposição das autoridades para todos os esclarecimentos necessários.”
Qual a suspeita: Segundo depoimento de Henrique Serrano do Prado Valladares, o senador recebeu R$ 5,5 milhões para interferir junto ao governo federal para anular a adjudicação da obra referente à Usina Hidrelétrica de Jirau.
O que ele diz: o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que defende Lobão, diz que agora poderá, em inquérito, fazer o “enfrentamento” das denúncias. O senador nega as denúncias e comprovará que os acusadores não têm prova ou indício do que dizem, segundo o advogado.
Qual a suspeita: O senador é suspeito de receber 800 mil para favorecer a Odebrecht. Segundo o inquérito, as declarações de Alexandre José Lopes Barradas e Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis são de que a soma foi solicitada pelo senador paraibano, “então candidato ao governo do Estado da Paraíba, com a expectativa de receber futura contrapartida e de realizar obra de saneamento naquele Estado”.
O que ele diz: “Eu recebi, sim, uma doação da Braskem, que é do grupo Odebrecht, na campanha de 2014. Essa doação foi devidamente declarada na minha prestação de contas. Acontece que agora o Ministério Público Federal está pedindo ao Supremo investigação, até mesmo, nessas doações legais porque começa a surgir suspeitas de que alguns partidos fizeram lavagem de dinheiro através das doações partidárias. E, cá para nós, tem que investigar, sim, até o fim, para que tudo seja devidamente esclarecido”, afirma, em postagem nas redes sociais.
Qual a suspeita: Segundo delações de Hilberto Mascarenhas e Marcelo Odebrecht, suspeito de recebe 2 milhões para a campanha de seu irmão, Tião Viana (PT) ao governo do Acre em 2010.
O que ele diz: “Sobre o envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010. Vamos provar na Justiça o que dissemos antes: nossas campanhas foram dentro da lei e feitas com dinheiro limpo.”
Qual a suspeita: Segundo delação de José de Carvalho Filho, a construtora repassou 2 milhões .
O que ela diz: “Acho muito importante essa autorização do Supremo para a devida abertura dos inquéritos. Espero que agora haja a quebra do sigilo de todo o processo, como ja havia solicitado. Tenho a consciência tranquila e a confiança de que tudo será esclarecido. A seriedade da minha vida pública fala por mim. Quem não deve não teme.”
Qual a suspeita: Segundo o Ministério Público, suspeito de receber 500 mil , e agora prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes, de quem participava da campanha em 2012. A Odebrecht buscava o apoio de candidatos com maiores chances para garantir a manutenção dos contratos de saneamento de água e esgoto no município.
O que ele diz: “Recebo com surpresa a inserção do meu nome no rol dos investigados. Não tive, até o presente momento, qualquer acesso ao processo para conhecer o conteúdo do que me é atribuído. Rechaço com veemência toda e qualquer denúncia de prática de ilícitos. Estou indignado, mas absolutamente tranquilo, pois minha consciência em nada me acusa. Digo à sociedade brasileira, em especial, aos catarinenses, que sempre confiaram em mim, que espero que rapidamente a verdade seja restabelecida. Neste momento, coloco-me inteiramente à disposição da Justiça.”
Qual a suspeita: Segundo o delator Henrique Serrano do Prado Valladares, recebeu 2 milhões quando era governador de Rondônia por “favorecimento nos procedimentos administrativos” referentes à execução das obras da usina hidrelétrica de Santo Antonio.
O que ele diz: O senador afirma que sempre foi contra a isenção de impostos das usinas de Jirau e Santo Antônio desde 2011 e que vai aguardar. “Mas eu posso dizer que para as usinas ou para a campanha, eu não sei, se é algo do partido a nível nacional. Não tenho conhecimento do que é o inquérito, então, por enquanto, eu não sei. Foi citado meu nome e eu só sei que eu peitei e não demos isenção de imposto aí.”
Qual a suspeita: De acordo com o Ministério Público, os colaboradores relataram que recebeu dinheiro não contabilizadas durante a campanha eleitoral dos anos de 2008 e 2010, nos valores respectivos de R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões.
O que ele diz: “Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente justiça será feita.”
Qual a suspeita: Segundo o depoimento de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis, recebeu dinheiro em 2012 a pretexto de doação para sua campanha eleitoral, mas sem o registro oficial.
O que ela diz: “A senadora esclarece que as doações feitas para suas campanhas foram oficiais, declaradas e posteriormente aprovadas pela Justiça Eleitoral.”
Qual a suspeita: Segundo delação de Cláudio Melo Filho, José de Carvalho Filho, Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Mário Amaro da Silveira, suspeita de ter recebido 500 mil , divididos em duas parcelas, em sua campanha eleitoral de 2014 ao Senado, por intermédio de Moisés Pinto Gomes.
O que ela diz: “Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei de corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa.”
Qual a suspeita: De acordo com depoimentos de Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis e Alexandre José Lopes Barradas, o senador recebeu R$ 800 mil não contabilizados para sua campanha eleitoral em 2010, pagos pelo Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht.
O que ele diz: a assessoria do senador disse que ele não vai se pronunciar no momento.
Qual a suspeita: Segundo delações de Arnaldo Cumplido de Souza Couto, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Carlos Armando Guedes Paschoal, Luiz Eduardo da Rocha Soares, Roberto Cumplido, Fábio Andreani Gandolfo e Pedro Augusto Ribeiro Novis, suspeitode recebe doação ilegal.
O que ele diz: Em nota, o senador José Serra afirma que não cometeu nenhuma irregularidade e que suas campanhas foram conduzidas pelo partido na forma da lei. Segundo ele, a abertura do inquérito pelo STF servirá como oportunidade de demonstrar essas afirmações e a lisura de sua conduta.
Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, recebeu dinheiro relativo à construção da Ponte do Rio Negro.
O que ele diz: O senador desconhece o conteúdo das informações que levaram a PGR a pedir abertura de inquérito. “Vale destacar que a abertura de inquérito não significa que os investigados respondam por qualquer tipo crime. O senador Eduardo Braga, em caso de notificação, prestará todas as informações necessárias à Justiça.”
Qual a suspeita: Segundo o delator Arnaldo Cumplido de Souza e Silva, José Lopes, favorecimento na construção da ponte rio negro.
O que ele diz: O senador não vai se manifestar.
Qual a suspeita: Segundo os delatores Henrique Serrano do Prado Valladares e Augusto Roque Dias Fernandes Filho, beneficiou para execução das obras da Hidrelétrica de Santo Antonio, no Rio Madeira.
O que ele diz: “Afirma que recebeu com tranquilidade a sua citação na lista do ministro Fachin publicada no dia de hoje, baseada em declarações de delatores que no desespero falam e ninguém pode impedir. Este será o momento que o senador terá para provar que as doações legais destinadas ao Partido foram declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral.”
Qual a suspeita: Segundo os executivos da Odebrecht Sérgio Luiz Neves e Benedicto Júnior, foi pago 400 mil para campanha por meio do setor de operações estruturadas da construtora.
O que ele diz: “Foi com absoluta perplexidade e indignação que eu recebi a informação de que meu nome está incluído na chamada lista do Fachin. Toda minha campanha foi declarada e como poderão constatar na prestação de contas no TSE, esta empresa não foi doadora. Nunca tratei qualquer assunto com essas pessoas e tampouco autorizei que alguém tratasse. Acionarei esses mentirosos judicialmente para que provem as acusações.”
Qual a suspeita: citado em dois inquérito. Em um deles, segundo delação de Benedicto Barbosa, João Borba Filho, Cláudio Melo Filho, Carlos José de Souza Filho e Luiza Eduardo da Rocha Soares, ele é suspeito de receber R$ 950 mil da Odebrecht durante as eleições de 2008 e 2010, além de receber pagamento para a aprovação de medida provisória e na eleição de 2014. No outro inquérito, baseado em delações de Marcelo e Emílio Odebrecht, Carlos Melo Filho e José de Carvalho Filho, Maia é suspeito de receber R$ 100 mil da Odebrecht em vantagem indevida em troca da aprovação de três medidas provisórias que beneficiaram a empresa.
O que ele diz: Em entrevista, diz que confia na Justiça e que vai continuar confiando sempre. Afirma ainda que as citações de delatores são falsas e os inquéritos serão arquivados. Segundo ele, MP e Justiça estão fazendo seu papel de forma competente.
O que ele diz: A assessoria informa que o deputado vai se manifestar quando tiver informações oficiais.
O que ele diz: O deputado diz que a lista é uma grande mentira e que em nenhum momento fez algum contato ou pedido à Odebrecht. Ele afirma que pretende processar todos os que o citaram e também entrar com um pedido no STF para saber do que é acusado.
O que ele diz: A assessoria de imprensa informa que ele não vai se pronunciar.
O que ele diz: O deputado diz que as acusações não são verdadeiras e que ele confia no poder Judiciário.
O que ele diz: Por meio de nota, o deputado informa que sempre agiu de acordo com a lei e que todas as doações das campanhas eleitorais foram feitas legalmente. “É bom que se apure porque assim a inocência dele será comprovada.”
O que ele diz: “O ministro Fachin autorizou investigar todos, sem distinção, e fez bem. Todo homem público tem que estar ponto para ser investigado. Estou tanquilo e convicto de que esse procedimento vai ser arquivado. Todas as doações de campanha que recebi foram legais e estão declaradas.”
O que ele diz: “Sobre as notícias citando o meu nome em possível investigação no STF, não tenho nada a temer. Os baianos e os brasileiros conhecem minha trajetória de mais de 30 anos de atividade pública. Se algum inquérito for aberto, tenho total convicção que o destino será o arquivamento.”
O que ele diz: Por telefone, o deputado Mário Negromonte Júnior disse que só irá comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia. “Eu ainda não estive com meu advogado. Assim que tiver uma posição, eu divulgo uma nota. Primeiro, preciso saber o que é.”
O que ele diz: “Estou tranquilo. Meu advogado vai requerer o conteúdo ao STF e, após o conhecimento dos termos, me manifestarei.”
O que ele diz: “Tenho absoluta convicção de que esse procedimento será arquivado porque, simplesmente, não tenho nada a ver com a Lava Jato”.
O que ela diz: A deputada está em deslocamento para Porto Alegre e ainda não se manifestou.
O que ele diz: O deputado afirma que recebeu com surpresa a informação e que foi injusta e indevidamente citado. Ele diz também que já pediu ao advogado para que entre com requerimento para saber do que é acusado.
O que ele diz: “É uma surpresa. Meus projetos são, inclusive, contra a própria Odebrecht. Eu defendendo o direito dos trabalhadores. Nunca fiz acordo com eles e não sou corrupto”.
O que ele diz: “Em relação ao pedido de abertura de inquérito referente à delação da Odebrecht, informo que não há nenhuma acusação contra minha pessoa, mas apenas a alegação de suposta irregularidade na prestação de contas da minha campanha eleitoral de 2010. Reitero que todas as doações de campanha que recebi estão de acordo com a lei e devidamente declaradas e aprovadas pelo TRE-BA”.
O que ela diz: “A todos os que buscam minha manifestação: o ministro Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, ofereceu hoje listas de centenas de pessoas indicadas pelo PGR Rodrigo Janot para abertura de inquérito. Numa delas consta meu nome. Transparência é fundamental, e aguardamos ainda o levantamento do sigilo das delações que embasaram a decisão do Procurador Janot e do Ministro Fachin. Embora desconhecendo ainda as razões que o levaram a elaborar estas listas, considero fundamental tanto a Lava Jato quanto o trabalho do Supremo para que os inquéritos hoje autorizados sejam feitos e concluídos com a celeridade requerida por mim e por toda a população brasileira, separando o joio do trigo e promovendo a Justiça de que tanto o país precisa. Caso contrário cria-se a imagem de que todos os políticos são iguais. E não somos.”
O que ele diz: Paulo Henrique Lustosa diz que acreditou ter recebido doação de campanha para o partido e não de caixa 2, como citado na delação Odebrecht.
O que ele diz: O deputado disse não ter citado mencionado por nenhum dos muitos delatores ou colaboradores. Segundo o parlamentar, eles apenas se refereiram à duposta conduta de um auxiliar seu, quando exerceu o cargo de governador do Maranhão. O deputado afirmou ainda que a circunstâncias demanda apuração aprofundada.
O que ele diz: “Assim que tomar conhecimento do processo, poderei me manifestar. Em 30 anos de vida pública e três eleições, tive todas as prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.”
O que ele diz: “Ele informa que vai aguardar a manifestação oficial do Supremo Tribunal Federal (STF) para se pronunciar acerca da informação de abertura de inquérito […]. O parlamentar reforça que todas as contribuições recebidas em campanha eleitoral foram devidamente oficializadas em prestações de contas aprovadas pela Justiça Eleitoral.”
O que ele diz: “Jamais recebi doação não contabilizada em minhas campanhas eleitorais. Sou o maior interessado para que esse assunto seja esclarecido o mais breve possível.”
O que ele diz: “A divulgação ainda não é oficial e o STF nem referendou nem desmentiu a informação. Então, em primeiro lugar, é preciso esperar o STF se pronunciar. De qualquer maneira, recebi com surpresa, mas também tenho toda a tranquilidade do mundo de que todos os recursos q recebi na campanha de 2014 estão em minha prestação oficial de contas, que foi aprovada pelo Tribunal de Contas. Apoio as investigações e não tenho medo nenhum do processo”.
O que ele diz: “Tomei ciência da notícia de que estou sendo alvo da abertura de um inquérito, pois dois delatores afirmam terem doado R$ 50 mil para minha campanha de deputado federal em 2010 e não ter sido contabilizada na prestação de contas. Eles falseiam com a verdade, pois não fui candidato a deputado federal e sim ao governo do estado, portanto esta informação é falsa. Na minha campanha de 2010, havia pessoas responsáveis pelo financeiro da campanha, e se alguém recebeu os R$ 50 mil não contabilizados, quero saber quem foi, pois será responsabilizado civil e criminalmente. Os delatores têm a obrigação de informar para quem foi entregue o suposto valor. Coloco imediatamente à disposição de qualquer pessoa ou jornalista meus sigilos bancário, fiscal e telefônico desde 1995, quando iniciei minha vida política. Em absolutamente nenhuma das minhas campanhas, tanto para deputado federal quanto para o Executivo, recebi doação em meu nome, como pessoa física, de qualquer empresa ligada ao grupo Odebrecht. E todas as doações feitas ao meu partido estão devidamente registradas na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Tenho minha consciência tranquila. Minha honra e minha trajetória integra e transparente na vida pública ao longo de mais de 20 anos falam por mim.”
O que ele diz: Dimas Fabiano diz que jamais manteve contato com qualquer executivo da Odebrecht, não tendo sido destinatário de recursos alegadamente doados ou disponibilizados pela referida empresa. “A eventual utilização do nome do deputado por terceiros com propósitos espúrios – seja para solicitar recursos, seja para obter benefícios em delação – é prática absolutamente irresponsável e criminosa.”
O que ele diz: O deputado Pedro Paulo negou ter recebido doações da Odebrecht e afirmou que nunca teve relação com nenhum dos delatores. Pedro Paulo disse ainda que os executivos da empreiteira precisam provar quando e quem recebeu dinheiro, indevidamente, no nome dele.
O que ele diz: o deputado não irá comentar.
O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): “As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação.”
O que ele diz: a assessoria do deputado informou que ele não irá se pronunciar, pois não foi notificado.
O que ele diz: O deputado reitera que não há e nunca houve qualquer tipo de tratativa do parlamentar junto às diretorias da Petrobras e/ou às empresas investigadas na Lava Jato. “Apesar das inúmeras investigações em andamento há vários anos, não existe sequer uma única ligação, e-mail, contato, agenda de reunião, testemunho, delação ou coisa parecida em relação a qualquer atitude do parlamentar que o ligue ao assunto Petrobras / Lava Jato ou a qualquer tipo de ilegalidade. É importante destacar que nunca houve qualquer pedido do parlamentar a envolvidos na Lava Jato, fato já testemunhado por vários outros delatores e agora comprovado pelo próprio delator Fernando Luiz Ayres da Cunha Santos Reis. Todas as doações recebidas nas campanhas de 2010 e de 2014 foram legais, declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral sem ressalvas. Os nomes dos doadores são de conhecimento público desde 2010, divulgados constantemente pelos órgãos de imprensa. O deputado reforça sua confiança no Supremo Tribunal Federal e no trabalho de investigação da Polícia Federal.”
O que ele diz: “O parlamentar esclarece que teve todas as contas de campanha contabilizadas e aprovadas pela Justiça Eleitoral; pedirá acesso à íntegra do referido inquérito; jamais defendeu interesses privados em detrimento do interesse público; nunca teve encontros com os referidos delatores mencionados pela imprensa; tem total interesse que o caso seja o mais rapidamente esclarecido.”
O que ele diz: “Tomei conhecimento agora há pouco do inteiro teor da denúncia contra minha pessoa acatada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Diz a denúncia, que o delator do Grupo Odebrecht se refere a um pagamento de R$ 400 mil para minha campanha a Governador em 2006. Em seguida diz o mesmo delator, que tendo ocorrido minha desistência da candidatura naquela eleição, o referido valor foi repassado ao Senador Delcídio, candidato do PT ao governo, com o qual mantinha detalhadas reuniões, segundo o mesmo delator. Ocorre ai um erro enorme. Fui eleito governador em 1998 e reeleito em 2002. Portanto em 2006 estava impedido de ser candidato a governador e não disputei nenhum cargo naquela eleição. Apoiei o nosso candidato, mas não tive nenhuma outra responsabilidade, seja de captação, seja de prestação de contas junto a Justiça Eleitoral. Esperando ter esclarecido a opinião pública, peço reparação da injustiça cometida nesta denúncia.”
O que ele diz: “Sobre a autorização do ministro Edson Fachin para abertura de inquérito para investigar o deputado Julio Lopes, informo: O deputado Julio Lopes confia no trabalho das instituições e se coloca à disposição da Justiça para colaborar com informações que vão esclarecer todos os fatos. O parlamentar reitera que todas as suas contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça.”
O que ele diz: “Ele não tem conhecimento dos termos do pedido de abertura de inquérito formulado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Não pode, portanto, se manifestar acerca da reportagem do jornal O Estado de S.Paulo sem ser leviano e especulativo.”
O que ele diz: “Recebi doações feitas por empresas, dentre elas a Odebrecht, para minha campanha eleitoral. Essas doações foram efetuadas dentro da legislação vigente à época. Todas essas doações constam da minha prestação de contas, aprovada pela Justiça Eleitoral, com o nome da empresa, CNPJ, data e valor. Não há nada de errado e tudo foi feito com transparência e rigorosamente dentro da lei.”
O que ele diz: “Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE.”
O que ele diz: “Em relação a menção do meu nome nas investigações do Supremo Tribunal Federal, recebo com tranquilidade, uma vez que confio que a verdade prevalecerá e a justiça será feita. Declaro que sou o maior interessado no esclarecimento de toda esta situação. É importante destacar que não sou réu nem investigado em nenhum processo da Lava Jato. A minha vida pública sempre foi pautada pela ética, lisura e transparência e a minha história demonstra a preocupação com a legalidade de todos os meus atos.”
O que ele diz: “Frente à divulgação de uma lista em que o nome do deputado de forma surpreendente aparece, e por não saber onde e de que maneira foi citado, o deputado está determinado a buscar, junto ao Supremo Tribunal Federal, todas as informações para que a verdade prevaleça.”
O que ela diz: “Declaro serenidade e estou à disposição das autoridades competentes para prestar todos os esclarecimentos. Afirmo que não sou ré nem investigada em nenhum processo da Lava Jato. Afirmo que as doações à minha campanha eleitoral foram declaradas e aprovadas pelos órgãos competentes, e que minha conduta pública é regida pelos princípios da ética, moral e legalidade.”
O que ele diz: “O ministro do TCU Vital do Rêgo e sua defesa não tiveram acesso ao conteúdo do pedido de abertura de inquérito mencionado pela imprensa. O ministro está à disposição das autoridades e confia que será comprovada a falta de relação entre ele e os fatos investigados.”
O quela ela diz: Ela diz que nunca recebeu doação de campanha da Odebrecht nem contratou qualquer obra ou serviço com essa empresa ou grupo. Afirma ainda que isso prova a completa improcedência da referência a seu nomes.
O que ele diz: Não se manifestou. O PR disse ter “por norma não comentar conteúdos que serão objeto de exame do poder Judiciário”.
O que ele diz: Uma nota conjunta foi divulgada pelo ex-prefeito Maguito Vilela e pelo deputado Daniel Vilela (PMDB): “As campanhas de Maguito Vilela, em 2012, e de Daniel Vilela, em 2014, foram feitas inteiramente com recursos contabilizados conforme determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e aprovadas pela referida Corte. As prestações de contas estão disponíveis no site do TSE. Maguito e Daniel afirmam que nunca estiveram, nunca falaram, e sequer conhecem os delatores. Ambos refutam qualquer acusação.”
O que ele diz: “Antonio Brito e Edvaldo Brito declaram que recebem a notícia da autorização para apuração dos fatos relativos à eleição de 2010 com total serenidade, uma vez que se trata de procedimento legal, no qual será possível apurar a verdade dos fatos. Destacam, ainda, que doações eleitorais recebidas, relativas a campanha de 2010, foram declaradas e aprovadas nas prestações de contas ao TSE.”
O que ele diz: em texto postado no Facebook, o ex-deputado disse: “1 – Não respondo, hoje, a nenhum inquérito da Operação Lava Jato. Respondi a dois, um com o Juiz Moro, que foi arquivado, e outro com o Ministério Público Federal, no qual não fui denunciado. 2 – Todas as doações da Odebrecht para as minhas campanhas foram legais e declaradas à Justiça Eleitoral. 3 – Quanto à acusação de Sérgio Machado, que teria repassado recurso à minha campanha em 2010 através do Diretório Regional do PT, é falsa. Não houve repasse para a minha conta de campanha pelo Diretório Regional do PT em 2010. Estou processando o Senhor Sergio Machado pelas calúnias ao meu respeito. 4 – Nunca fui processado e não respondo a nenhum processo. 5 – Não conheço as circunstâncias em que o meu nome foi incluído nesta lista. 6 – Sou Ficha Limpa”.
O que ele diz: O advogado José Roberto Batochio diz que a defesa de Mantega ainda não conhece os motivos para abertura do inquérito e que só vai se pronunciar quando tiver acesso ao teor da denúncia.
O que ele diz: César Maia afirma que a investigação vai mostrar que ele nunca recebeu doação da Odebrecht, somente do partido. Segundo ele, a construtora doou primeiro ao partido, depois repassou os valores a ele. Ele afirma que só soube disso na abertura das contas.
O que ele diz: Paulo Bernardo nega ter feito esse pedido e informa que não teve qualquer conversa com executivos da Odebrecht para tratar da inclusão da obra no PAC. “Ela foi incluída de maneira absolutamente lícita e atendendo a reivindicação da bancada federal do RS, sem qualquer participação da empresa Odebrecht”, afirma a advogada Verônica Sterman.
Qual a suspeita: Segundo Benedicto Barbosa, o homem forte do Departamento de Propinas da Odebrecht, o prefeito, apelidado de “Nervosinho” nas planilhas, recebeu mais de R$ 15 milhões “ante seu interesse na facilitação de contratos relativos às Olimpíadas de 2016”. Da transação, realizada em 2012, R$ 11 milhões foram repassados no Brasil e outros R$ 5 milhões, a de contas no exterior.
O que ele diz: O ex-prefeito afirma que nunca aceitou propina para beneficiar os interesses da Odebrecht. Diz ainda que nunca teve contas no exterior e que todos os recursos recebidos em sua campanha de reeleição doram devidamente declarados à Justiça Eleitoral.
O que ele diz: O advogado Roberto Podval diz que só vai comentar após ter conhecimento da íntegra da denúncia.
O que ele diz: “Recebo essa informação com perplexidade e com indignação. Sou o mais interessado e o primeiro interessado que a verdade seja estabelecida. E a verdade é comprovar a minha mais absoluta isenção em relação a esses fatos, que eu nem sei do que se tratam. Simplesmente é uma menção em uma lista e que não menciona o que se disse, o que se fez. Isso nos deixa perplexos e indignados por um lado, mas eu tenho a mais absoluta consciência tranquila em relação a que a verdade dos fatos vai demonstrar a nossa isenção. Meu governo é pautado por ética, seriedade, transparência, credibilidade. A minha vida pública se confunde com a minha própria história de vida. Pessoas de Blumenau me viram crescer e todos sabem da minha inocência, da minha retidão, do meu compromisso com a ética, do meu compromisso com o respeito ao interesse público e eu tenho certeza que isso haverá de ser comprovado e a justiça vai ser estabelecida. E a justiça é demonstrar toda a credibilidade, seriedade, honestidade das nossas ações. “
O que ele diz: Não atendeu às ligações
O que ele diz: “O Dr. Ulisses César Martins de Sousa recebeu, com surpresa, a notícia de que seu nome teria sido incluído na denominada ‘lista da Odebrecht’. Ele não pode se manifestar sobre as delações antes de conhecer seu conteúdo.”
O que ele diz: A assessoria informa que desconhece que o nome dele esteja na lista.
O que ele diz: Paulo Vasconcelos afirma que conduziu todas as campanhas das quais participou dentro do que estava previsto na lei. “Essas delações contêm informações falsas, que serão desmentidas ao longo das investigações.”
O que ele diz: “Eu não sei nem que diabo é [a operação Lava Jato]. Eu nunca tive contato com a Odebrecht, portanto eu não sei nem do que se trata [a lista do Fachin]. Infelizmente isso virou um negócio genérico. Eu não tenho a menor condição de opinar [sobre isso]. Eu repito: nunca tive contato com a Odebrecht, com Camargo Correia, Gutierrez ou com qualquer empreiteira dessas, portanto não sei como apareceu meu nome em uma relação de pessoas que receberam doação. É mais uma irresponsabilidade das muitas que acontecem nessa época de caça às bruxas.”
O que ele diz: “Lamentavelmente, por desconhecer o conteúdo da decisão do ministro Edson Fachin, não tenho, neste momento, elementos suficientes que me permitam rebater as supostas acusações feitas contra mim e o meu marido, mas afirmo categoricamente que, em toda a minha vida pública, nunca participei corrupção e nunca aceitei participar de qualquer movimento de grupos fora da lei. Estarei à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários de maneira a eliminar qualquer dúvida sobre a nossa conduta. Sigo trabalhando no Senado pelo Brasil e pelo Tocantins. Minha história e minha correção são a base fundamental da minha defesa”, diz a nota conjunta com a mulher, Kátia Abreu.
O que ele diz: A assessoria do ex-prefeito informa que ele nega ter recebido qualquer recurso de forma ilícita para sua campanha eleitoral em 2012, que suas contas foram aprovadas pela Justiça Eleitoral, que não tem nada a temer e se coloca à disposição da Justiça para fazer os esclarecimentos necessários.
Outros 10 políticos da lista de Janot, incluídos inicialmente na relação de inquéritos abertos, tiveram, na verdade, um pedido de retorno à PGR para nova manifestação, segundo o STF. Os inquéritos deles ainda não foram abertos.
Qual a suspeita: Segundo delações de Carlos Armando Guedes Paschoal e Benedito Barbosa da Silva Júnior, recebeu 200 milhões para campanha.
O que ele diz: O ministro só irá se manifestar sobre a abertura de inquérito quando tiver acesso ao teor das delações. “O ministro, entretanto, reforça sua idoneidade em toda a sua trajetória política e sua disposição em contribuir com os esclarecimentos necessários à Justiça.”
O que ele diz: “O meu nome foi citado na ‘lista de Fachin’ junto ao da senadora Maria do Carmo (DEM-SE) e que o então prefeito João Alves (DEM-SE) teria solicitado R$ 600 mil para as duas campanhas em 2014. Gostaria de esclarecer que não autorizei ninguém a pedir valores para a campanha em meu nome, nunca tive qualquer contato e não conheço os empresários Fernando Luiz Ayres da Cunha Reis e Alexandre José Lopes Barradas – delatores da Lava Jato. Nunca e em tempo algum pedi nada a Odebrecht e, repito, não autorizei ninguém a solicitar dinheiro e muito menos tive conhecimento disso. A minha campanha não utilizou recursos de caixa dois. E isso fica comprovado, inclusive, na denúncia divulgada, onde meu nome não aparece como requerente nem recebedor destes recursos. Quem solicitou valores aos empresários para uso em caixa dois, que explique e responda pelos seus atos. Todas as doações da minha campanha foram oficiais, declaradas e encontram-se à disposição no site do TSE. No mais, estou à disposição da Justiça para possíveis esclarecimentos.”
O que ela diz: “A senadora Maria do Carmo recebeu com surpresa a noticia de que havia sido citada em uma das delações da Lava-Jato e vai aguardar os desdobramentos da investigação para poder se pronunciar.”
O que ele diz: “O senador Garibaldi Filho (PMDB-RN) se declara surpreso com a notícia de inclusão do seu nome nas notícias de delações e, ao mesmo tempo em que nega tais suspeitas, põe-se à disposição da Justiça para quaisquer esclarecimentos, inclusive disponibilizando os sigilos bancário, fiscal e telefônico, e espera agilidade na apuração e responsabilidade na distinção entre doações lícitas e sem qualquer contrapartida das doações irregulares.”
O que ele diz: “Mesmo não tendo sido candidato em 2014 e desconhecendo o teor das menções a mim atribuídas, coloco-me à disposição da justiça para colaborar com as investigações que se venham a requerer”, diz, em nota.
O que ela diz: “Vimos esclarecer que o ministro Edson Fachin não determinou a abertura de investigação contra a senadora Marta Suplicy, mas, sim, retornou a denúncia para o procurador-geral Rodrigo Janot para avaliar a extinção de punibilidade. Os fatos mencionados na delação são inteiramente falsos. A conduta da senadora Marta Suplicy sempre foi baseada nos princípios éticos que marcam toda sua vida pública.”
O que ele diz: “Não fui notificado sobre o teor das acusações que envolvem meu nome. Ratifico minha disposição em colaborar com a Justiça para a elucidação de todos os fatos que me mencionem.”
O que ele diz: “O deputado federal Jarbas Vasconcelos esclarece que os recursos recebidos em suas campanhas, proveniente da Odebrecht ou de qualquer outra empresa, foram repassados dentro da lei e estão declarados e aprovados pela Justiça Eleitoral. Todos os valores estão inclusive disponíveis no site do Tribunal Superior Eleitoral de forma clara e transparente.”
Fonte : Jornal Atarde e G1
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