Negromonte Júnior fala sobre fim do sigilo das delações e Reforma da Previdência

Publicado por Albry Alves em 20/03/2017 às 12:07



No dia 13 de março questionado, o deputado federal Mário Negromonte Júnior (PP), afirmou que “do jeito que o governo mandou é impossível votar favorável” a Reforma da Previdência.

“O Governo precisa fazer uma auditoria na dívida ativa, precisa tirar primeiro as subvenções que são dadas aos maiores empresários do Brasil e depois tirar de quem menos tem, de quem mais precisa. O que está sendo feito é tirar do mais pobre, que mais precisa da aposentadoria. A gente percebe é que vai se arrecadar, vai. Aumentando a idade máxima, aumentando a idade mínima… Vai! Mas a que preço? Será que vale a pena tirar das pessoas que mais precisa? Eu acredito que não vale. Portanto, quero estudar e quero debater. É preciso saber como é que vai sair da Comissão Especial para depois ver como é que vai está o texto lá no plenário. Aí, sim, vamos ter uma posição. Mas, por enquanto, do jeito que está, é impossível votar favorável.

Sobre o fim do sigilo das delações premiadas, o parlamentar disse que “já tem muito vazamento” e é a favor de “algo claro”.

“É preciso algo com muita clareza pra quem tiver, sair em lista, possa se defender, exercer o direito da ampla defesa. Existem muitos temas que estão sendo colocados aí relacionados a isso. Temas jurídicos que estão sendo debatidos e eu acho que daqui pra frente vai se ter um avanço muito grande sobre isso tudo. A gente espera isso”, afirmou.

Os inquéritos com base nas delações premiadas dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht foram enviados nesta segunda (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. A segunda edição da lista tem cerca de 80 pedidos de abertura de inquérito para investigar políticos citados pelos delatores. A primeira “lista” chegou ao STF em 6 de março de 2015, com base nas delações de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, e do doleiro Alberto Youssef. Na ocasião, a PGR pediu para abrir 28 inquéritos no Supremo, dois no STJ e arquivar outros sete, além de declinar para outras instâncias a parte relativa a quem não tinha foro privilegiado. Mário Negromonte Júnior e o pai, Mário Negromonte, que é conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, foram indiciados por corrupção passiva qualificada, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Operação Lava Jato.

Fonte: Informebaiano.com.br



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