Morre Wanda Chase, referência jornalismo baiano.

Publicado por Albry Alves em 03/04/2025 às 10:13



A morte de Wanda Chase é uma grande perda para o jornalismo, a luta pela igualdade racial e para a Bahia. Ela foi uma jornalista comprometida, com uma carreira sólida e uma atuação marcante no movimento negro, sendo uma referência de profissionalismo e de voz para a comunidade negra.

Sua trajetória é de resistência, não só como jornalista, mas também como ativista. Desde sua chegada à Bahia em 1991, Wanda construiu um legado de 27 anos na TV Bahia, além de sua passagem por outros veículos de destaque como A Crítica, Rede Manchete e Rede Globo Nordeste. Sua luta pela visibilidade do povo negro e sua busca por um jornalismo mais inclusivo e direto ao fato foram características marcantes de sua carreira.

Ela também foi um dos pilares da assessoria de imprensa do grupo Olodum, ao lado de João Jorge, onde ajudou a dar visibilidade ao movimento cultural e à música baiana. Mesmo depois de se aposentar, Wanda não parou de produzir e de compartilhar suas reflexões, seja através de sua coluna “Opraí Wanda Chase”, no portal iBahia, de seu podcast, ou do livro sobre a axé music, continuando a disseminar cultura e história.

A notícia de sua morte, após uma cirurgia de aneurisma dissecante da aorta, é uma grande tristeza para todos que a conheceram e se inspiraram em sua trajetória. O impacto de seu trabalho e de sua luta permanecerá vivo na memória de todos que lutam pela igualdade racial e por um jornalismo mais justo e representativo.

Seu enterro, marcado para sábado (5), no Cemitério Campo Santo, será um momento de despedida, mas também de celebração de sua vida e legado. Wanda Chase certamente deixou uma marca profunda e inesquecível na sociedade baiana e no jornalismo brasileiro.



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