Salvador vive a incerteza de ter ou não ter ônibus circulando na cidade nos próximos dias, é o chamado Estado de greve, pois os rodoviários só pretendem bater o martelo se haverá greve mesmo ou não, após o resultado da mediação com representantes dos empresários e a Superintendência de Trânsito e Emprego (STE), marcada para o dia 16.
A decisão foi tomada, após duas assembleias gerais.
A medida é um alerta para os governantes, e indica que a qualquer momento os rodoviários podem deflagrar uma greve. Antes, no entanto, alguns trâmites precisam ser cumpridos: Após a deliberação, é publicado um edital que viabiliza a instauração da greve geral após 72 horas.
De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o serviço de ônibus do transporte público da capital baiana não vai ser paralisado pelo menos até terça-feira (16). Ainda segundo Fábio Primo, presidente em exercício do sindicato, a mediação com os representantes dos empresários e a Superintendência de Trânsito e Emprego (STE) está marcada para acontecer às 10h.
O objetivo da classe é demandar um aumento de 10% no salário e no ticket de alimentação, compensação das horas extras, fim da dupla jornada, que é quando o motorista dirige e ainda cobra. E a manutenção da função de cobrador em todas as linhas e horários.
A Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob), informou que tem acompanhado as negociações entre os rodoviários e as concessionárias para que as partes cheguem o quanto antes a uma definição para evitar que ocorra a suspensão do serviço de transporte na cidade.
Ainda segundo a Semob, mesmo que seja decretada a greve da categoria, não haverá paralisação das atividades pelo período de 72 horas após o anúncio. A pasta também disse que tem se esforçado para evitar que haja ainda mais prejuízo à população.
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