Num mundo em se prioriza mais TER do que SER, nós seres humanos, temos limitações para alcançar as coisas abstratas e dificuldades para valorizar aquilo que a priori não tem valor. É lógico que precisamos ter casa, ter emprego,ter dinheiro para fazer determinadas coisas, pois estamos num sistema capitalista (o mérito da questão não é um debate político-idelógico sobre modos de produção).
Mas, é fundamental ser amigo, ser irmão, ser amoroso, ser crítico, ser cético, ser utópico, ser….
Ás vezes, ou na maioria das vezes, só valorizamos as questões que envolvem uma reflexão sobre a nossa condição de SER quando perdermos alguém próximo, qunado a relação amorosa não vai bem ou já acabou, quando somos demitidos, quando o TER está ameaçado. Aí refletirmos sobre nossas emoções, sobre o que estamos vivendo de forma tão dura, fria, pragmática e automatizada.
TER e SER é estabelecer uma distância incomesurável como o abstrato, é não se predispor ao risco e a ousadia de cutucar o infinto. “Preciso aprender a ver o que não se vê, para me transformar no que o amor quiser.”canta o músico Jorge Verrcilo na música invisivel
.
A filosfia e a possibilidade do conhecimento crítico nos coloca diante dessa prazerosa missão de saber e ao mesmo tempo de reconhecer que nada sabemos. Sócrates um dos primeiros filósofos que reconheceu essa dinâmica, nos deu uma grande lição como SEI QUE NADA e o CONHECE-TE A TI MESMO.
Merleau Ponty, pescador contemporâneo afirmava que “filosofar” è reaprender a ver o mundo.”
O Ter é absoluto, concreto, imediato,temporal. O Ser é processo, atemporal, histórico, infinit. A filosofia é o abstrato inalcançálvel e como canta Vercilo em sua música paradigmática: “Eu quero ver o invisivel, prever o que está no ar.
Eu preciso SER para TER e não TER para SER.
AUTOR : Ivanilson Miranda Silva
0 Comentários