O País já atravessa grandes turbulências economicas e socias, voltamos ao periodos de fogão a lenha e a proibição de alimentação com proteina animal, o descontrole dos preços com as altas frequentes dos combustiveis para alimentar a ganância dos carteis intenacionais de combustiveis. O Brasil conseguiu baixar todas espectativas de crescimento com um planalto que nao acredita na ciência e acabou de nocatear todo futuro do país; acadêmicos e cientistas viram o ano apreensivos com o futuro das pesquisas e a perspectiva de redução de investimentos em trabalhos científicos nas universidades públicas. Pela previsão orçamentária do Governo Federal para 2021, aprovada este mês no Congresso, somente o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) perderá 34% de sua verba anual. Em 2020, a pasta dispôs de 3,6 bilhões de reais para gastos. No próximo ano, caso o presidente Jair Bolsonaro sancione a proposta de orçamento nos moldes atuais, o montante cairá para 2,7 bilhões de reais, menos de um terço do valor disponibilizado uma década atrás.
A sangria progressiva no ministério, iniciada em 2016, respinga no desenvolvimento de pesquisas. Mais de 60% delas são bancadas por uma tríade composta pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), além da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que é mantida pelo Ministério da Educação. Todas as frentes experimentam cortes sequênciais, que devem se agravar no ano que vem.
O CNPq vai amargar redução de 8,3% em seus recursos, contando, por exemplo, com apenas 22 milhões de reais para fomento à pesquisa, o que representa 18% do valor destinado em 2019. Já a Capes perde 1,2 bilhões em comparação aos 4,2 bilhões de reais que dispunha no primeiro ano do Governo Bolsonaro. A situação mais dramática se desenha no FNDCT, que sofrerá um corte de 4,8 bilhões de reais em 2021. Em todos os casos, boa parte dos recursos está condicionada ao cumprimento da meta fiscal e depende de aprovação de orçamento suplementar ao longo do ano. “Isso demonstra claramente um cenário de quase paralisação do setor de Ciência, Tecnologia e Inovação caso o orçamento do FNDCT para o ano que vem se concretize”, manifestou em carta enviada ao Congresso um grupo formado por entidades como a Academia Brasileira de Ciências, a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
A fuga de pesquisadores nacionais do Brasil para paises que investem em pesquisa, será imediata, o país sofrerá uma grande baque no desenvolvimeto da ciência e da sociedade.
Desde que ganhou a eleição, em 2018, Bolsonaro se colocou como um líder negacionista científico, postura acentuda na pamdemia ao confrontar governadores que, amparados por comitês médicos, adotaram medidas de isolamento social. Em seu plano de governo, indicou que direcionaria gastos do ensino superior e da ciência para a educação básica, sugerindo a existência do dilema “ou um ou outro”, algo questionado tanto por especialistas em gestão pública quanto por cientistas. O presidente apoia a tese de que “universidades públicas são uma barbúrdia” e privilegiou ministros, secretários e servidores adeptos da teoria do terraplanismo ou criacionismo. Um deles é Benedito Aguiar, nomeado presidente da Capes no início deste ano.
Embora a agência tenha divulgado ampliação do auxílio aos programas de pós-graduação, um levantamento da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) mostrou que quase 8.000 bolsas permanentes foram cortadas pela Capes durante a pandemia. Em um evento no início deste mês, Aguiar frisou que a agência bateu recorde ao conceder mais de 46.000 bolsas de doutorado em 2020, mas reconheceu a insuficiência do orçamento previsto para a Capes no próximo ano. Ele destacou ainda que o Brasil é o 11º país do mundo em volume de pesquisas, mas deve perde mas colocação com severo corte que congresso acabou de aprova a pedido do Ministério da Economia.
Fonte :
EL País;
Brasil de Fato.
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