A Nossa Igreja Brasileira, com apoio da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, promoveu no último domingo (3) um culto ao ar livre no bairro do Maracanã, na zona Norte do Rio de Janeiro. O tom foi de crítica para que usa a fé religiosa para disseminar ódio que são cotrário aos direitos fundamentais.
A fé evangelica fala de paz e das pequenas transformações que geram grandes mudanças.
Uma das lideranças presentes, o pastor Ariovaldo Ramos fez uma crítica contundente contra a opressão que pautado o conservadorismo religioso em todo o Brasil e que se aliou ao governo de Jair Bolsonaro (sem partido). Ramos lamentou, ainda, que muitas pessoas digam que a situação atual é “vontade de Deus”.
“Nenhuma opressão tem a bênção e a anuência de Deus. Não importa quantas vezes usem Seu nome para oprimir. Deus derrotou o opressor para que nós nos manifestemos contra as expressões opressoras. Deus não apoia a ditadura, Deus não apoia a tortura, Deus não apoia ditador. E o Brasil de hoje vive um Estado de opressão. O pior é muita gente dizer que isso é a vontade de Deus. Não é”, afirmou.
Um dos coordenadores da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, Ariovaldo Ramos tem feito falas públicas alertando para os perigos da guinada de cristãos à direita. No culto do último domingo (3), Ramos disse que evangélicos não podem ser peças da opressão.
“Toda justiça, racismo, segregação, ausência de acesso aos direitos, tudo isso é opressão. Alguém que passa necessidade está sob opressão, quem passa fome está sob opressão. Não importa em quem essa opressão se manifeste, mesmo que seja em religiosos. Em nenhum momento vamos colaborar com a opressão, mesmo que ela esteja travestida de religião”, argumentou.
Membro da Nossa Igreja Brasileira, que é da convenção Batista, e uma das coordenadora da Frente, Nilza Valeria Zacarias disse que a missão dos evangélicos é realizar cultos que destaquem e propaguem a missão libertadora e restauradora de Jesus Cristo.
“Num país onde a desigualdade, a opressão e a iniquidade constituem nossa estrutura, a gente acredita na mensagem de Cristo como libertador. Esse é o evangelho que a gente quer que seja anunciado no país, e não um evangelho que faça as pessoas se submeterem à morte. E sim o que resgate a vida. Por isso, a iniciativa de cultos como esse será replicada em diversos estados”,
Fonte : Brasil de Fatos
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