Na tentativa de garantir arquivar a denúncia contra Presidente Temer estão ocorrendo as substituições do integrantes da Comissão Constituição e Justiça .
Em entrevista à Rádio CBN na manhã desta terça-feira (11), Pacheco disse que, para ele, a troca de membros da comissão é “um procedimento inadequado até sob o ponto de vista ético questionável e fere independência dos deputados”.
“Imagine você um deputado que está na Comissão de Constituição e Justiça, relator de diversas matérias, e é sacado por conta do entendimento que ele tem sobre um tema, sobre uma matéria”, disse.
Desde 26 de junho – dia em que o procurador-geral de República, Rodrigo Janot, apresentou a denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva – partidos governistas fizeram 17 substituições . Somente de titulares, foram feitas 10 trocas, o que corresponde a 15% dos 66 participantes do colegiado.
Na segunda-feira (10), o PR, por exemplo, anunciou substituição de quatro de seus cinco membros titulares. Os novos participantes, segundo o líder da legenda, José Rocha (BA), estão “confortáveis” para votar contra a denúncia.
Deputados de partidos da base que foram retirados da CCJ afirmam que houve compra de votos. “Soube através da imprensa que fui tirado. Me venderam. Fui vendido. Nojento isso. É barganha, é barganha. Sabe o que é barganha para se manter no governo?”, afirmou o deputado Delegado Waldir (PR-GO).
Segundo Pacheco , ele diz reconhecer que isso é prerrogativa dos partidos políticos, através dos líderes. “Há uma previsão, errada ou não, há uma previsão regimental de que a qualquer momento podem ser substituídos, e cabe a mim sucumbir a essa previsão regimental, embora essas substituições sejam feitas na Mesa, perante a Mesa Diretora da Câmara e não perante a CCJ. Eu recebo na CCJ apenas o comunicado da nova composição do partido e infelizmente tenho que cumprir isso”,
Assim como os partidos tem seu devidos proprietários estás manobras devem ocorre com mais frequência no congresso.
Fonte : G1
0 Comentários