O pedido de Temer, segundo fontes do Planalto, foi feito a Maia na noite desta segunda-feira no Palácio do Jaburu.
Auxiliares de Temer ouvidos pelo blog afirmam que Maia teria concordado com o acordo de votar na sexta.
Ao blog, aliados de Maia contestam a versão de palacianos. Afirmam que, na conversa com Temer, Maia apenas se comprometeu com o óbvio: colocar a denúncia para votar assim que as discussões na CCJ se encerrarem.
Mas nem Maia nem seus aliados acreditam que isso ocorrerá até sexta-feira. Tampouco creem que Rodrigo Pacheco, presidente da CCJ, ajudará a estratégia do Planalto de votar a denúncia em uma sexta-feira, quando é mais fácil esvaziar o plenário.
Nesta manhã, os ministros Eliseu Padilha e Antonio Imbassahy pediram ao líder do governo no Congresso, André Moura, para negociar com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça a redução do número de oradores que querem falar durante a sessão desta quarta-feira na CCJ. O objetivo do governo é que as discussões da denúncia na CCJ sejam encerradas até quinta-feira.
Nas palavras de um líder aliado a Temer, se isso ocorrer, o que o governo precisa garantir são 342 votos para abrir a sessão de sexta. “Depois, é o problema da oposição garantir os deputados presentes para conseguir número e nos derrotar”, disse o interlocutor de Temer.
FONTE: G1
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