Brasil ultrapassa 100 medalhas conquistadas em edições dos Jogos Paralímpicos, graças às sete insígnias faturadas nesta terça-feira (31), e iguala campanha dos Jogos do Rio 2016
Com sete medalhas faturadas no sétimo dia de disputas nas Paralimpíadas de Tóquio, o Brasil enfim ultrapassou a marca de 100 insígnias conquistadas em edições do megaevento esportivo, mantém o sexto lugar no quadro geral de medalhas e igualou a campanha deste ano à dos Jogos do Rio 2016.
Nas primeiras horas desta terça-feira (31), a delegação verde-amarela conquistou dois ouros, três pratas e dois bronzes em duas modalidades: o atletismo e a natação. Com este feito, o país não só alcançou a marca de 100 medalhas em edições dos Jogos Paralímpicos, mas a ultrapassou: são 105 ao total. Além disso, com o segundo ouro que foi arrebatado no dia, a campanha da delegação nacional em Tóquio foi igualada à da edição de 2016, realizada no Rio de Janeiro.
As medalhas do dia foram conquistadas pelo atletismo e a natação, e sobrou um ouro para cada modalidade. O primeiro foi justamente a 100ª medalha brasileira em edições dos Jogos: a de Yeltsin Jacques, que conseguiu mais uma insígnia nas terras nipônicas e desta vez foi na disputa dos 1500m da classe T11, para cegos, com o tempo de 3min57seg60, batendo recorde mundial. Quem completou o pódio foi o japonês Shinya Wada, com o tempo de 4min05s27, e o russo Fedor Rudakov que fez a prova em 4min05s55.
O outro ouro histórico faturado veio com Carol Santiago, da natação, que venceu os 100m livre da classe S12. Com seu feito, o Brasil chegou a 14 medalhas douradas no Japão e igualou a campanha deste ano à dos Jogos do Rio, em 2016.
Além dos dois ouros históricos, o Brasil conseguiu ainda mais três pratas: uma no atletismo, com Raíssa Machado, no lançamento de dardo da classe F56; uma com Gabriel Bandeira, na prova 200m medley da classe SM14; e a conquistada no revezamento 4x100m livre (49 pontos), com Wendell Belarmino, Douglas Matera, Lucilene Sousa e Carol Santiago.
Na bocha, o Brasil contou com quatro representantes nas disputas da madrugada, mas seguem tentando cravar medalhas em Tóquio Maciel Santos (classe BC2) e José Carlos Chagas (classe BC1). O primeiro derrotou Hiu Lam Yeung, do Hong Kong, por 6 a 5, nas quartas de final, foi superado pelo japonês Hidetaka Sugimura, na semifinal, com placar de 3 a 2; com isso, Maciel vai disputar o bronze contra o tailandês Worawut Saengampa, nesta terça-feira (31), às 21h30 (de Brasília).
Também na semifinal, porém na classe BC1, José Carlos Chagas perdeu para o britânico David Smith, por 7 a 4 e agora disputa o bronze. Seu próximo duelo é com o português André Ramos, e o jogo está marcado para esta terça-feira, a partir das 22h40.
No goalball masculino, o Brasil goleou a Turquia por 9 a 4, nesta terça-feira, pelas quartas. Com o resultado, a equipe avançou às semifinais e agora enfrenta a Lituânia, atual campeã paralímpica, na próxima quinta-feira (2), às 5h45 do fuso horário nacional. Já no feminino, o Brasil joga com a China, no mesmo dia e horário: quinta-feira, às 5h45; pelas quartas de final do torneio.
No futebol de 5, o Brasil fechou a primeira etapa do Torneio da modalidade com o placar de 4 a 0 diante da França. Os gols foram de Nonato (2x) e Jardiel (2x). Até então a equipe verde-a amarela marcou 11 gols e não sofreu nenhum. O próximo duelo será com o Marrocos, na sexta-feira (3), às 7h30 do fuso horário nacional.
Quanto ao vôlei sentado masculino, mesmo no sufoco, o Brasil avançou para as semifinais do Torneio Paralímpico, com ajuda do Irã, já que perdeu para a Alemanha por 3 sets a 1 (com parciais 23/25, 25/22, 19/25 e 25/18). O Brasil estreou com vitória diante da China, perdeu para o Irã e para a Alemanha. Com isso, não fosse a vitória do Irã sobre a China (de 3 sets a 0), o Brasil estaria fora. No feminino, a Seleção brasileira entra em quadra nesta quarta (1), às 22h00 (horário de Brasília), contra a Itália, para a última partida da primeira fase do Torneio.
No paraciclismo, o Brasil ficou a poucos segundos de cravar um bronze com Lauro Chaman, na contrarrelógio de estrada, pela classe C5. O ciclista, que foi prata na disputa de estrada e bronze na contrarrelógio, no Rio, em 2016, sofreu uma queda na última parte da prova e acabou ficando em quarto lugar, completando o percurso em 43min44s37.
Fonte : Bola Vip;
Bahia Noticias.
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