Rodriguinho (de pênalti) e Gilberto marcaram para o Esquadrão, enquanto Jael fez para o Vozão no tempo regulamentar.
Nas cobranças de pênalti, o Alvinegro foi muito mal, enquanto os baianos converteram com Rodriguinho, Matheus Galdezani, Lucas Araújo e Conti para serem campeões.
Vale salientar que o Esquadrão acabou com uma incrível série de 23 jogos de invencibilidade do Ceará na competição regional.
Foi também a vingança por 2020, ano em que a equipe de Fortaleza copou em pleno estádio de Pituaçu.
Com o título, o Bahia fatura um prêmio de R$ 1 milhão, enquanto o Vozão fica com R$ 500 mil.
A premiação total acumulada do time de Salvador ao longo da competição, porém, chegou a R$ R$ 3,5 milhões.
A etapa inicial começou muito equilibrada, com as equipes se desdobrando na marcação no meio-campo.
A primeira boa chance foi do Ceará: aos 8 minutos, Oliveira acertou cabeçada em cobrança de escanteio e Matheus Teixeira teve que se esticar todo para buscar no canto.
Depois disso, porém, a partida ficou muito nervosa, e as chances de gol rarearam bastante.
Só depois dos 35 minutos os rivais colocaram a bola no chão e conseguiram criar boas jogadas de ataque.
Aos 37, Rodriguinho fez excelente tabela, recebeu na frente e chutou cruzado, tirando tinta da trave alvinegra.
A resposta cearense veio dois minutos depois: Stiven Mendoza soltou uma bomba de fora da área e a bola passou zunindo por cima do travessão.
A oportunidade mais inacreditável, todavia, aconteceu aos 40 minutos.
Thaciano recebeu cruzamento rasteiro na área, bateu forte e viu Richard fazer grande defesa. A bola voltou para o próprio Thaciano, que finalizou de novo, e Richard fez outra intervenção decisiva.
A bola saiu, mas o Bahia seguiu em cima, e, na chegada seguinte, Rodriguinho experimentou de esquerda. O goleiro do Vozão fez mais um milagre e impediu que o Tricolor abrisse o placar.
Dessa forma, o 1º tempo acabou mesmo no 0 a 0.
Na etapa complementar, Guto Ferreira voltou com alteração no Ceará: sacou Pedro Naressi e colocou Fernando Sobral.
Dado Cavalcanti, por sua vez, mexeu logo com 5 minutos, tirando Jonas e ingressando Matheus Galdezani para deixar a equipe mais ofensiva.
O Tricolor foi para cima e conseguiu abrir o placar através de uma cobrança de pênalti, marcado em lance aos 15 minutos.
Depois de cobrança de escanteio, a bola desviou na mão de Luiz Otávio, e o árbitro, com auxílio do VAR, assinalou a marca da cal.
Após minutos de espera, Rodriguinho bateu com perfeição, aos 18, e estufou as redes: 1 a 0.
O Vozão sentiu o gol, e o Bahia aproveitou para ampliar pouco depois.
Aos 25, a equipe de Salvador arrancou em contra-ataque veloz e Gilberto recebeu no bico da grande área. Ele cortou para a esquerda e finalizou com perfeição, no canto de Richard: 2 a 0.
Depois disso, não restou opção ao Ceará senão partir para cima em busca do gol que levaria o duelo para os pênaltis.
E, através de Jael, que havia dado a vitória ao Vozão no jogo de ida, o tento veio.
Aos 38, Marlon cruzou com perfeição na cabeça do “Cruel”, que só cumprimentou Matheus Teixeira para fazer 2 a 1.
Dessa forma, a emocionante e insana decisão na Copa do Nordeste foi para as penalidades.
O Bahia abriu a série batendo com Rodriguinho, que converteu. Lima foi o 1º do Ceará e também fez o seu, acertando o canto.
Matheus Galdezani seguiu pelo Tricolor, e, batendo no mesmo local que Rodriguinho, fez o seu. Jordinho, porém, parou nas mãos de Matheus Teixeira.
Só que, em seguida, Thonny Anderson bateu mal e Richard defendeu para o Alvinegro. O Vozão não aproveitou, e Marlon desperdiçou chutando para fora.
Lucas Araújo cobrou mal, e Richard chegou a tocar na bola, mas ela entrou e fez mais um para o Bahia. Fernando Sobral anotou e manteve o Ceará vivo.
Conti fez para o Bahia e decretou o título para o Tricolor.
Fonte: ESPN
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