O Rio de Janeiro é da milícia

Publicado por Albry Alves em 08/05/2021 às 19:31



Criada desde 1808 a policia do Rio de Janeiro em período colonial; se expandiu na criação de novos estados paralelos com grande poder político e econômico no Brasil, onde as comunidades e bairros cariocas, possuiu outros modos operante contrário a república brasileira e leis constitucionais; como exemplo: o comércio de gás, transporte clandestino, sinal internet e até a corretagem dos imóveis, são de propriedades de empresas de seguranças ligada a policiais, que colocaram como regra das mais exclusas e espúrias, onde vale tudo.

A facção da Core

A Polícia Civil do Rio mantém um grupo de assassinos?
 

Paira no ar a ideia de que o massacre do Jacarezinho enfraquece o poder do Comando Vermelho para favorecer as milícias. Está longe de ser uma ideia descabida, diga-se. Em uma cidade cada vez mais dominada por gente como Adriano da Nobrega e pelos comparsas do “casa da cara de vidro”, é natural que se faça a ligação entre uma coisa e outra. De modo simbólico, sim, é possível que as milícias aplaudam o massacre. Mas eu quero dar um passo em outra direção.

 

Antes: até poucos anos atrás, acreditava-se que seria impossível que a milícia entrasse na Cidade de Deus, por exemplo. A favela é muito cobiçada e, hoje se sabe, está sendo comida pelas bordas pelos milicianos. No Jacarezinho é diferente. O Comando Vermelho é muito forte em toda a região: Manguinhos, Arará, Mandela, Urubu, Mangueira, Alemão, Penha, Maré.

Então se não existe, até hoje, movimentação evidente de que grupos milicianos estejam ativamente tentando invadir o Jacarezinho, o que sobra? Evidências de que a Polícia Civil do Rio de Janeiro está mantendo impune um grupo de assassinos.

Policiais que participaram do massacre de quinta-feira – 24 mortos ainda sem nome – são conhecidos à boca pequena como “facção da Core”, a Coordenadoria de Recursos Especiais. A história cresce quando juntamos outros fatos: a “facção” está envolvida no caso JOÃO PEDRO (menino de 14 anos, morto durante uma operação), na chacina do Salgueiro (oito mortos) e no caso do helicóptero na ILHA DA MARÉ(oito mortos). São 41 homicídios somente nesses casos. Quantos mais?

É preciso que se investiguem as circunstâncias e os responsáveis dessas operações assassinas. Mas não só isso. É preciso apurar as intenções desses massacres. Não parece que tudo isso possa ficar na conta de seguidas trapalhadas. A PGR precisa devassa a vida dos delegados que comandaram a ação. São agentes públicos. Precisamos saber se ainda somos nós – que pagamos seus salários – os seus verdadeiros patrões.

Fonte Intercept

Leandro Demori



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