“É difícil combater na Amazônia como um todo” Ricardo Salles

Publicado por Albry Alves em 04/04/2021 às 20:03



O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o Brasil quer 1 bilhão de dólares em ajuda externa de países como os Estados Unidos para ajudar a reduzir o desmatamento na Amazônia entre 30% e 40%, segundo entrevista publicada neste sábado no jornal O Estado de S. Paulo. “O plano é 1 bilhão de dólares em 12 meses”, disse o ministro ao jornal. “Estamos pedindo aos EUA. Para a Noruega, foi perguntado se querem colaborar. Por 12 meses vamos alocar esse dinheiro e isso poderá gerar redução de 30% a 40% do desmatamento”.

O Brasil tem sido amplamente criticado por não conter o desmatamento na Amazônia, à medida que o presidente Jair Bolsonaro defende a exploração dos recursos econômicos da floresta. O desmatamento da Amazônia ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)

Áreas equivalentes a sete vezes o tamanho de Londres foram destruídas. A destruição nos últimos meses foi ligeiramente menor do que no ano anterior, embora ainda perto de níveis históricos para uma época do ano em que a extração de madeira tradicionalmente diminui.

Segundo Salles, um terço do dinheiro seria usado para financiar ações de combate direto ao desmatamento, enquanto os dois terços restantes seriam usados para o desenvolvimento econômico, para dar oportunidades alternativas às pessoas que atualmente se beneficiam da exploração da floresta.

 

 

Em entrevista a este no ba.Bahia, o ministro afirmou vai apresentar sua proposta aos Estados Unidos no encontro que o presidente dos EUA, Joe Biden, vai realizar com 40 líderes internacionais para debater a pauta climática. Sem recursos externos, disse que vai fazer o que for possível, mas sem dar uma estimativa de meta de redução. C

Como parte do plano, Salles relatou que pretende criar pequenos grupos de ação atuando naqueles 10 ou 12 municípios que mais representam o desmatamento no arco do desmatamento. ” É difícil combater na Amazônia como um todo. A área geográfica envolvida é grande, as questões logísticas são grandes e as Forças Armadas não são o órgão treinado especificamente para essa missão”.

Fonte : Uol Noticias

Bahia.ba



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