A dívida pública do governo federal, que inclui débitos no Brasil e exterior, fechou janeiro de 2019 em R$ 3,808 trilhões. O montante representa redução nominal –ou seja, sem considerar a inflação– de 1,77% em relação ao último mês do ano passado, quando somava 3,788 trilhões ; mas o bancos necessitam de mais dinheiro ,com a privatização do sistema de previdência.
Voracidade do bancos e grande investidores vê com olhos atentos a reforma da previdência como o negócio do ano ; desmotivar a previdência pública é o primeiro passo para otimizar a capitalização previdência , que no Chile já matou muita gente ; está regra breve breve irá chegar no Brasil , com medidas que retirar por total o principio da solidadriedade que hoje rege a previdência .
Neste modelo a pobreza não terá vez , com a redução BPC , que pagará somente R$ 400(quatrocentos reais ) para sobreviver no país da desigualdade .
Os dados são do relatório mensal da dívida, divulgado nesta 3ª feira (26.fev.2019) pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia.
A redução da divida pública , foi puxada pelo número de resgates de títulos públicos, que superou em R$ 85,99 bilhões as emissões de novos papéis no mês. Em compensação, as despesas com juros somaram R$ 17,45 bilhões.
A dívida pública é emitida pelo Tesouro Nacional para financiar o deficit orçamentário do governo, ou seja, para cobrir as despesas que superam a arrecadação com impostos, contribuições e outras receitas.
Com o resultado, a dívida está abaixo do intervalo estabelecido como meta pelo governo federal. O PAF (Plano Anual de Financiamento) para 2019 estabelece que a dívida pública pode oscilar de R$ 4,1 trilhões a R$ 4,3 trilhões.
Luis Felipe Vital, coordenador-geral de operações da Dívida Pública, destacou que a queda na Dívida se justifica pelo valor de resgate líquido – R$ 86 bilhões. “As cabeças de trimestres, em especial meses de janeiro, costumam registrar 1 resgate líquido maior, por serem meses que concentram grande volume de vencimentos”, disse.
Os indexadores prefixados se destacam pela variação negativa, de 112 bilhões, nas emissões. “Ainda que o Tesouro tenha emitido predominantemente prefixados – 44,98% das emissões – o volume foi inferior ao que estava vencendo”.
Vital destacou que a mudança na sinalização da política monetária dos Estados Unidos, de que o aumento de juros irá demorar mais a acontecer, tronou os países emergentes mais atrativos. “A gente vê isso na percepção de risco, que caiu de forma substancial. O CDS (Credit Default Swap) Brasil de 5 anos teve uma queda de quase 20% em janeiro”, afirmou.
Nesta lógica financeira , ainda é necessário o desmonte do sistema previdenciário e fim dos direitos trabalhista que em tempos passados alavancou a economia de consumo .
Após o carnaval tudo pode acontecer de pior para quem é pobre neste país da desigualdade .
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