CRISE É SINÔNIMO DE LUCRO PARA BANCOS

Publicado por Albry Alves em 21/12/2018 às 16:55



Nem mesmo a maior recessão da história do país foi capaz de derrubar a rentabilidade dos bancos brasileiros, sobretudo, dos grandes , privados  e públicos a exemplo da CAIXA ECONÔMICA ; que é maior proprietária de imóveis ilegítimos, no Brasil com seus contrato de armadilha de ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA  , onde quem compra sua casa própria não é dona de nada e sim,  uma divida com a  CAIXA , que  é a maior empresa de despejos do país .

Uma das justificativas, a política de juros altos, não se sustentou quando a taxa Selic recuou a 6,5% ao ano e as principais instituições financeiras continuaram com retorno sobre o patrimônio (ROE) em trajetória ascendente.

Outra explicação para a saúde invejável do setor é o alto spread bancário praticado no país. A diferença entre o que os bancos pagam pelo dinheiro e o que cobram dos clientes é uma das maiores do mundo no Brasil. Conforme o Banco Central, o Indicador de Custo do Crédito (ICC) passou de 20,64 pontos percentuais em 2015 para 22,25 no ano passado. Estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra, numa comparação com outros 12 países, que o índice brasileiro é, disparado, o mais alto, sendo que o do segundo colocado, o México, é de 9,1 pontos.

No Brasil o melhor negócio é ser dono de banco , pois tudo é possível para banqueiros que nem a justiça pode parar a exemplo dos crimes financeiros que nunca são desvendados ou penalizados .

Como os grandes bancos não deixam de lucrar a despeito da conjuntura econômica e mantêm rentabilidade acima, inclusive, da média de instituições financeiras de países como Estados Unidos e Canadá (veja no quadro ao lado), é de se supor que a margem tem parcela significativa no spread recorde.

Os bancos investiram em tecnologia, sistemas e reduziram despesas. Ao longo do tempo, os grandes foram comprando os pequenos e incorporando ativos e clientes. Isso fez com que ganhassem escala, mas também provocou a concentração; no entanto, as taxas de juros e o spread são altos, e colaboram para rentabilidade. Além disso, os bancos não fazem só crédito, prestam serviços, seguros, capitalização, gestão de investimentos e o lucro também vem dessas receitas.

Segundo a Febraban, a razão principal dos spreads mais altos no Brasil em comparação com outros países está nos custos elevados da intermediação financeira. “Os custos associados a inadimplência, tributação, depósitos compulsórios e outros elementos do sistema de regulação são bem mais altos no Brasil”, afirma, em nota. A federação garante que os bancos aproveitaram a queda da Selic para diminuir o custo do crédito ao consumidor. “Em abril de 2018, o spread alcançou 48,6 pontos percentuais nas operações de crédito com recursos livres para pessoa física ante 62,2 pontos registrados em outubro de 2016, redução de 13,6 pontos.

Fonte :CB Economia .

 



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