O ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha teve mais uma prisão decretada. É que nesta sexta-feira (1°), o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara em Brasília condenou Cunha a 24 anos e dez meses de prisão “em regime inicialmente fechado”. A condenação tem a ver com delitos cometidos, como corrupção ativa, lavagem de dinheiro e violação de sigilo funcional por desvios na Caixa Econômica Federal. Detido em Curitiba, Cunha foi condenado no ano passado a 14 e seis meses de prisão por receber propina em troca de contratos na Petrobras. Na sentença, o juiz considerou a personalidade de Cunha como “voltada para o delito” e como motivo dos crimes “a ganância e a manutenção do projeto de Poder”. O juiz também condenou o ex-ministro e ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) a oito anos e oito meses de prisão. Tido como fiel parceiro de Eduardo Cunha, o doleiro Lúcio Funaro teve pena parecida com a do ex-deputado, 24 anos e oito meses. Os dois também estão já detidos, sendo Eduardo Alves prisão domiciliar em Natal.
Nesta situação a única chance para família é o filho Felipe Dytz Cunha para continuação da carreira eleitoral no Rio de Janeiro , se o povo achar procedente o retorno dos Cunhas mais já tem novidade.
A força-tarefa de Curitiba passou a investigá-los depois de descobrir que a GDAV, empresa em nome de Felipe e Danielle, recebeu R$ 1 milhão da Gol Linhas Aéreas entre 2012 e 2015. Os recursos foram intermediados pela agência Almap Publicidade e Comunicação. No mesmo período, empresas vinculadas ao grupo Gol Linhas Aéreas repassaram mais de R$ 2 milhões a Jesus.com e C3 Atividades de Internet, empresas em nome de Cunha, Danielle e Cláudia Cruz, mulher do ex-parlamentar.
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