Publicado por Albry Alves em 27/11/2017 às 15:23



Extratos bancários do ex-assessor parlamentar Job Ribeiro Brandão comprovam transferências de recursos para a família dos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima. A documentação atinge mais um integrante da família, Afrísio Vieira Lima Filho, irmão de Geddel e Lúcio, que atualmente ocupa o cargo de diretor legislativo da Câmara dos Deputados. ÉPOCA teve acesso com exclusividade à documentação, entregue por Job aos investigadores da Lava Jato como parte da negociação de sua delação premiada.

Em depoimento revelado por ÉPOCA no último dia 17, Job detalhou diversas irregularidades relacionadas à família Vieira Lima, como a destruição de provas e o recebimento de dinheiro vivo da Odebrecht. Flagrado com suas impressões digitais em notas dos R$ 51 milhões do bunker ligado a Geddel, Job foi testemunha ocular de irregularidades praticadas pelo peemedebista e tem informações-chave sobre a origem de parte desse dinheiro.

Job havia declarado aos investigadores que devolvia de 70% a 80% do seu salário de secretário parlamentar para a família Vieira Lima, principalmente em dinheiro vivo –um possível desvio de recursos públicos para o bolso dos peemedebistas. Em complemento às declarações, sua defesa apresentou extratos bancários dos últimos cinco anos que apontam a existência de ao menos cinco transferências bancárias diretas para a família e uma grande quantidade de saques em dinheiro –informações que corroboram as acusações.

Os recursos saíam diretamente da conta de Job no Banco do Brasil, na qual ele recebia mensalmente, por volta do dia 20, seu salário de secretário parlamentar. As datas das transferências reforçam a suspeita de que se tratava da devolução do salário: em geral ocorriam poucos dias depois do pagamento da remuneração da Câmara dos Deputados. Segundo Job, os repasses ocorriam por ordem da mãe deles, Marluce Vieira Lima, e eram abatidos dos valores que o assessor deveria devolver à família.

Extratos bancários do ex-assessor parlamentar Job Ribeiro Brandão comprovam transferências de recursos para a família dos peemedebistas Geddel e Lúcio Vieira Lima. A documentação atinge mais um integrante da família, Afrísio Vieira Lima Filho, irmão de Geddel e Lúcio, que atualmente ocupa o cargo de diretor legislativo da Câmara dos Deputados. ÉPOCA teve acesso com exclusividade à documentação, entregue por Job aos investigadores da Lava Jato como parte da negociação de sua delação premiada.

Em depoimento revelado por ÉPOCA no último dia 17, Job detalhou diversas irregularidades relacionadas à família Vieira Lima, como a destruição de provas e o recebimento de dinheiro vivo da Odebrecht. Flagrado com suas impressões digitais em notas dos R$ 51 milhões do bunker ligado a Geddel, Job foi testemunha ocular de irregularidades praticadas pelo peemedebista e tem informações-chave sobre a origem de parte desse dinheiro. Job havia declarado aos investigadores que devolvia de 70% a 80% do seu salário de secretário parlamentar para a família Vieira Lima, principalmente em dinheiro vivo –um possível desvio de recursos públicos para o bolso dos peemedebistas. Em complemento às declarações, sua defesa apresentou extratos bancários dos últimos cinco anos que apontam a existência de ao menos cinco transferências bancárias diretas para a família e uma grande quantidade de saques em dinheiro –informações que corroboram as acusações.

Os recursos saíam diretamente da conta de Job no Banco do Brasil, na qual ele recebia mensalmente, por volta do dia 20, seu salário de secretário parlamentar. As datas das transferências reforçam a suspeita de que se tratava da devolução do salário: em geral ocorriam poucos dias depois do pagamento da remuneração da Câmara dos Deputados. Segundo Job, os repasses ocorriam por ordem da mãe deles, Marluce Vieira Lima, e eram abatidos dos valores que o assessor deveria devolver à família.

Procurado, o advogado de Job, Marcelo Ferreira, confirmou que apresentou uma petição aos investigadores complementando as declarações do ex-assessor e detalhando as transferências bancárias. Na petição, Job afirma que foi orientado por Lúcio Vieira Lima a abrir uma conta poupança em dezembro do ano passado, para a qual ele deveria transferir a parte correspondente à devolução do salário. Em vez dos sucessivos saques, os recursos ficariam guardados na poupança para quando os Vieira Lima precisassem, relatou.

O primeiro registro bancário encontrado pelo ex-assessor foi de 24 de abril de 2014: naquele dia, um extrato comprova que houve uma transferência no valor de R$ 2.500,00 para uma conta que pertence a Afrísio Filho, de acordo com a documentação. Exercendo atualmente a função de diretor legislativo da Câmara dos Deputados, Afrísio tem remuneração fixa de R$ 32,3 mil e mais R$ 9 mil de gratificação pelo cargo.

Fonte: Revista Época



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